Givenchy Resort 2022. Resenha de Eleonora de Gray, editora-chefe da RUNWAY REVISTA.

O conde Hubert James Marcel Taffin de Givenchy foi um aristocrata e estilista francês que fundou a casa de Givenchy em 1952. Ele é famoso por ter desenhado grande parte do guarda-roupa pessoal e profissional de Audrey Hepburn e roupas para Jacqueline Bouvier Kennedy. Em 1988, Givenchy ingressou na LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. Em 1991, uma retrospectiva comemorou no Palácio Galliera os quarenta anos da grife. Hubert de Givenchy morreu em 10 de março de 2018.

Até 2018 a grife Givenchy tentou manter um estilo marcante. Referência a Alta costura outono inverno 2019-2020. A Givenchy manteve 2 linhas - Alta Costura e Pronto-a-vestir. A partir de 2020, a casa Givenchy foi reformada ... Tenho algumas perguntas:

• Quem disse que em 2020 as mulheres não querem ter um estilo elegante e usar ternos e se parecer com Audrey Hepburn ou Jackie Kennedy?
• Quem disse que ternos elegantes não estão mais na moda?
• Quem disse que o valor da grife é apenas o nome (talvez o logotipo do monograma além), e não um estilo único, ou como o chamamos hoje DNA ou identidade?

Bem, aparentemente o LVMH tem. LVMH, uma empresa multinacional francesa e conglomerado, de propriedade de Bernard Arnault. Nunca consegui entender por que esse grupo está comprando casas de moda como Givenchy, ou Dior, ou Sonia Rykiel se não quer manter a identidade, e com ela a enorme lista de clientes fiéis? Existem muitas maneiras de explorar o mercado de estilo de moda grunge e “Cacto Jack Dior”, como criar uma nova marca com essa identidade ou comprar a marca que é a tendência do estilo grunge nos últimos 20 anos. Mas qual a razão de matar a identidade, a memória, esconder os arquivos da casa e afugentar todos os clientes dessas casas? O Sr. Bernard Arnault tem algum kickÉ por destruir, matar a elegância, manipular a opinião social e fazer com que o mundo inteiro pareça lixo, como em seu museu de arte? Eu me pergunto….

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